Assim como outros temas importantes para a sociedade, o esporte ficou de fora do debate eleitoral em 2010. Exceto o candidato Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), nenhum dos presidenciáveis aceitou dar entrevista sobre o tema, diz Juca Kfouri, colunista da Folha.
Segundo o jornalista, os candidatos foram ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e falaram sobre a expectativa dos Jogos Olímpicos no Brasil, mas nenhum deles têm, aparentemente, o mínimo compreensão sobre uma política de esportes no país.
"Nós não temos a menor ideia sobre o que pensa o novo presidente sobre este tema", comenta Kfouri.
Ouça: Link
Fonte: Folha
domingo, 31 de outubro de 2010
A realidade é outra
Essa semana a ginasta Daniele Hypólito usou o twitter para falar sobre a falta de apoio ao esporte olímpico e questionar as vantagens de sediar as Olimpíadas 2016.
Dessa vez não foi eu que falei, foi uma atleta de renome internacional. Como qualquer ser humano Daniele desabafou sobre a falta de espaço na mídia, patrocinadores e investimento.
Se ela uma das responsáveis pela retomada da ginástica brasileira à elite disse isso, agora imagine a situação de outros atletas menos "famosos" ou de esportes menos conhecidos como esgrima, canoagem, taeknow, levantamento de peso e etc.
Essa é só a ponta do icerberg da falta de política esportiva no Brasil. Onde a formação de base é uma vergonha. Quantos atletas largam diariamente o esporte para trabalhar?
Estamos falando de um país com 190 milhões de habitantes. Quantos campeões poderíamos ter? Mais do que isso, quantas pessoas poderiam ser transformadas pelo poder do esporte? O esporte, mesmo que tenha como princípio o desenvolvimento físico e da saúde, serve também para a aquisição de valores necessários para coesão social.
Fico chateado com uma parcela da mídia coorporativista que prefere dar atenção para a confusão com o técnico do Palmeiras do que realidade do esporte no Brasil. Porque essa mesma mídia não aborda a situação das categorias de base, não fala de outros esportes, não denuncia o que está errado no COB? Como disse, o jornalista esportivo, Jorge Kajuru para esses programas de esporte é tudo uma maravilha. Tiago Leifert muito bonitim fazendo sua graças. Tudo muito lindo no mundo utópico. Enfim... mas a realidade é outra.
Recentemente li duas notícias que me deixaram um pouco otimista. Uma sobre incentivo do governo e outra sobre o futuro apoio da Petrobrás em algumas confederações. Mais ainda é muito pouco. O link das matérias:
- Link 1
- Link 2
- Confira abaixo o desabafo da ginasta Daniele Hypólito
É verdade o Governo e o COB mostraram o Rio para o mundo, fizeram uma campanha linda para sermos a próxima sede, mas do q adianta tudo isso?
Rio 2016 até que ponto isso será bom para o Brasil? E os atletas onde ficam nessa história? E o COB o que ele fará para ajudar os atletas?
Depois o COB vem cobrar resultado e melhoras em cada modalidade.
Mas para ter sucesso precisamos ter a cabeça tranqüila e sem patrocínio não da para ficar tranqüila, porque sou uma pessoa normal.
Se os verdadeiros astros dessa festa estão sem investimento e muitos acabam parando porque tem que trabalhar.
Desistir nunca me dediquei ao máximo esse ano para voltar, só quero tranquilidade de poder colocar minha cabeça e descansar.
Descansar para treinar bem no outro dia sem me preocupar com as outras coisas só me preocupar com o treino e nada mais.
A realidade é bem diferente do que muita gente acha.
Por que ao invés de só falarem de futebol vocês não pesquisam para saber a realidade da vida dos atletas olímpicos.
Mas a questão não e a ginástica que estou colocando, mas estou colocando o esporte olímpico de forma geral e não só a ginástica.
@danyhypolito
Dessa vez não foi eu que falei, foi uma atleta de renome internacional. Como qualquer ser humano Daniele desabafou sobre a falta de espaço na mídia, patrocinadores e investimento.
Se ela uma das responsáveis pela retomada da ginástica brasileira à elite disse isso, agora imagine a situação de outros atletas menos "famosos" ou de esportes menos conhecidos como esgrima, canoagem, taeknow, levantamento de peso e etc.
Essa é só a ponta do icerberg da falta de política esportiva no Brasil. Onde a formação de base é uma vergonha. Quantos atletas largam diariamente o esporte para trabalhar?
Estamos falando de um país com 190 milhões de habitantes. Quantos campeões poderíamos ter? Mais do que isso, quantas pessoas poderiam ser transformadas pelo poder do esporte? O esporte, mesmo que tenha como princípio o desenvolvimento físico e da saúde, serve também para a aquisição de valores necessários para coesão social.
Fico chateado com uma parcela da mídia coorporativista que prefere dar atenção para a confusão com o técnico do Palmeiras do que realidade do esporte no Brasil. Porque essa mesma mídia não aborda a situação das categorias de base, não fala de outros esportes, não denuncia o que está errado no COB? Como disse, o jornalista esportivo, Jorge Kajuru para esses programas de esporte é tudo uma maravilha. Tiago Leifert muito bonitim fazendo sua graças. Tudo muito lindo no mundo utópico. Enfim... mas a realidade é outra.
Recentemente li duas notícias que me deixaram um pouco otimista. Uma sobre incentivo do governo e outra sobre o futuro apoio da Petrobrás em algumas confederações. Mais ainda é muito pouco. O link das matérias:
- Link 1
- Link 2
- Confira abaixo o desabafo da ginasta Daniele Hypólito
É verdade o Governo e o COB mostraram o Rio para o mundo, fizeram uma campanha linda para sermos a próxima sede, mas do q adianta tudo isso?
Rio 2016 até que ponto isso será bom para o Brasil? E os atletas onde ficam nessa história? E o COB o que ele fará para ajudar os atletas?
Depois o COB vem cobrar resultado e melhoras em cada modalidade.
Mas para ter sucesso precisamos ter a cabeça tranqüila e sem patrocínio não da para ficar tranqüila, porque sou uma pessoa normal.
Se os verdadeiros astros dessa festa estão sem investimento e muitos acabam parando porque tem que trabalhar.
Desistir nunca me dediquei ao máximo esse ano para voltar, só quero tranquilidade de poder colocar minha cabeça e descansar.
Descansar para treinar bem no outro dia sem me preocupar com as outras coisas só me preocupar com o treino e nada mais.
A realidade é bem diferente do que muita gente acha.
Por que ao invés de só falarem de futebol vocês não pesquisam para saber a realidade da vida dos atletas olímpicos.
Mas a questão não e a ginástica que estou colocando, mas estou colocando o esporte olímpico de forma geral e não só a ginástica.
@danyhypolito
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Sem enrolação: Futebol, Esporte Especializado e Olimpíadas
Essa semana eu li uma notícia no site da uol com o seguinte título “Destaque na TV aberta, final de vôlei rende baixa audiência à Band”. Resumidamente a matéria diz que é perda de tempo transmitir voleibol na TV Aberta no horário do futebol, pois a audiência do futebol é maior: “acostumada a alcançar de 5 a 6 pontos no Ibope, a emissora paulista registrou modestos 3,2 com a conquista de Bernardinho e companhia”.
Não posso ficar calado e somente engolir isso, pois antes é preciso mostrar os dois lados da moeda. O que o jornalista em questão não fez. Dar a opinião a cerca do tema é a atividade do jornalista, comentarista ou blogueiro, mas tentar impor sua opinião massacrando uma década de vitórias límpidas e brilhantes não contribuem para que o brasileiro admire o vôlei. Quando todos os títulos estão aí para comprovar que somos o país do voleibol, conseguindo todos as taças em todos os níveis e competições possíveis, e em todas as categorias, uma verdadeira e legítima supremacia mundial. Somos invejados pelo resto do mundo e não valorizamos isso.
Lamentável que o esporte deste país se resuma ao futebol. Como é possível que o brasileiro goste de esporte olímpico se ele não é transmitido na TV aberta?
Dá desassossego ver comentaristas esportivos falando sobre basquete, vôlei, atletismo. O comentário não vai adiante, deriva para os piores lugares comuns, para a enrolação. Os repórteres não sabem formular as questões. O programa perde “pique”, fica chôcho, inconsistente. São profissionais que não têm conhecimento técnico sobre esportes além do futebol. E como são honestos – em larguíssima maioria – sinto-os constrangidos até com a pouca informação que possuem. Com o pouco espaço que abrem aos demais esportes.
Ficam em constrangido achismo, bem superficial. Da mesma maneira que os programas esportivos das emissoras de rádio e TV brasileiras são apenas programas futebolísticos.
- REALIDADE
Tenho certeza que a BAND deu exemplo. Ela foi corajosa. Eu sou testemunho da paixão pelo voleibol e penso que essa paixão está conquistando mais e mais brasileiros. Assim como eu, cada fez mais conheço pessoas que sofrem quando seu time perde na Superliga, que ficam de mal humor, batem boca, choram de emoção, fazem loucuras, gastam dinheiro, viajam para acompanhar os jogos. Eu, por exemplo, assisto todos os jogos na televisão dos campeonatos, mesmo quando meu time não está em quadra para analisar o desempenho dos futuros adversários. Também assisto campeonatos dos outros países, copas, taças e etc. E também acompanho o que acontece nas categorias de base.
Acredito que se não houvesse tanto monopólio do futebol, naturalmente, mais pessoas teriam essa paixão. Não só pelo voleibol como por outras modalidades. Mas claro que futebol e voleibol são esportes diferentes e fica difícil compará-los. Para começar o futebol tem muito mais dinheiro, força política, vaidade, estrutura, público, espaço, patrocinadores. Então como falar de qualquer esporte olímpico, se não sobra espaço?
Sinceramente não vejo só com bons olhos o sediamento das Olimpíadas. Ganharemos em insfraestrutura? Com certeza como nunca antes visto nesse país. Haverá espaço na mídia para todas as modalidades? Sim, recheada de várias histórias de vida de muitas pessoas que passam dificuldades para praticar esporte. O Brasil será destaque no mundo todo? Sim, mas eu pergunto: E depois? Será que o esporte especializado cairá no esquecimento novamente?
Desde que conquistamos o direito de sediar as Olimpíadas não ouvi falar em política esportiva. Só ouço falar de transporte, vila olímpica, show de abertura, ginásios. Além de muito futebol, futebol e futebol de segunda-feira a segunda-feira.
Será que o governo não sabe que os outros esportes depende da abdicação de vários profissionais para existirem? Não sabe que a maioria dos clubes formadores de atletas ou fecharam as portas ou lutam para fazer um esporte, muitas vezes, “inexpressivo”? Não sabe que os grandes clubes na maioria das vezes ou são elitizados ou querem receber o atleta pronto para por sua marca? Não sabe que lei de incentivo é para quem tem nome? Não sabe que somente a tributação gasto com um árbitro equivale ao imposto pago por serviço de profissional autônomo?
Na minha opinião são essas questões que deveriam ser discutidas pelos nossos jornalistas. Como os ginásios no Brasil que são insuficientes, pequenos ou obsoletos. Por exemplo, o Mineirinho em Belo Horizonte está caindo aos pedaços, em cada evento precisar fazer uma maquiagem, tapar um buraco aqui, por mais cadeira ali, tapar o sol com a peneira.
Acredito que existe sim uma resistência da grande maioria dos jornalistas esportivos a outras modalidades. Mais tenho certeza, se esses jornalistas conhecessem a dificuldade de fazer esporte no Brasil no dia a dia. Eles iriam no mínimo ficar mais sensibilizados com o voleibol. Pois foi com muita organização e trabalho, que o voleibol e todos que trabalham nele diretamente ou indiretamente, conseguiu e está conseguindo quebrar um paradigma.
Torço para que o voleibol seja apenas a primeira modalidade a ter destaque fixo na grande mídia, abrindo portas para o handball, basquete, atletismo, ginástica, futsal, dentre outros. Torço mais do que isso, para que o poder público ajude os pequenos clubes, leve o esporte nas suas diversas modalidades para as escolas públicas, ajude financeiramente o atleta amador que se destaca e a sua família, invista em projetos; que não faça esporte só para obter votos, mas faça esporte para dar dignidade aos jovens.
Porque entre os diversos temas, os nossos candidatos à Presidente nunca discutem sobre políticas esportivas?
Parabéns BAND pela escolha. Vocês acertaram em cheio.
Não posso ficar calado e somente engolir isso, pois antes é preciso mostrar os dois lados da moeda. O que o jornalista em questão não fez. Dar a opinião a cerca do tema é a atividade do jornalista, comentarista ou blogueiro, mas tentar impor sua opinião massacrando uma década de vitórias límpidas e brilhantes não contribuem para que o brasileiro admire o vôlei. Quando todos os títulos estão aí para comprovar que somos o país do voleibol, conseguindo todos as taças em todos os níveis e competições possíveis, e em todas as categorias, uma verdadeira e legítima supremacia mundial. Somos invejados pelo resto do mundo e não valorizamos isso.
Lamentável que o esporte deste país se resuma ao futebol. Como é possível que o brasileiro goste de esporte olímpico se ele não é transmitido na TV aberta?
Dá desassossego ver comentaristas esportivos falando sobre basquete, vôlei, atletismo. O comentário não vai adiante, deriva para os piores lugares comuns, para a enrolação. Os repórteres não sabem formular as questões. O programa perde “pique”, fica chôcho, inconsistente. São profissionais que não têm conhecimento técnico sobre esportes além do futebol. E como são honestos – em larguíssima maioria – sinto-os constrangidos até com a pouca informação que possuem. Com o pouco espaço que abrem aos demais esportes.
Ficam em constrangido achismo, bem superficial. Da mesma maneira que os programas esportivos das emissoras de rádio e TV brasileiras são apenas programas futebolísticos.
- REALIDADE
Tenho certeza que a BAND deu exemplo. Ela foi corajosa. Eu sou testemunho da paixão pelo voleibol e penso que essa paixão está conquistando mais e mais brasileiros. Assim como eu, cada fez mais conheço pessoas que sofrem quando seu time perde na Superliga, que ficam de mal humor, batem boca, choram de emoção, fazem loucuras, gastam dinheiro, viajam para acompanhar os jogos. Eu, por exemplo, assisto todos os jogos na televisão dos campeonatos, mesmo quando meu time não está em quadra para analisar o desempenho dos futuros adversários. Também assisto campeonatos dos outros países, copas, taças e etc. E também acompanho o que acontece nas categorias de base.
Acredito que se não houvesse tanto monopólio do futebol, naturalmente, mais pessoas teriam essa paixão. Não só pelo voleibol como por outras modalidades. Mas claro que futebol e voleibol são esportes diferentes e fica difícil compará-los. Para começar o futebol tem muito mais dinheiro, força política, vaidade, estrutura, público, espaço, patrocinadores. Então como falar de qualquer esporte olímpico, se não sobra espaço?
Sinceramente não vejo só com bons olhos o sediamento das Olimpíadas. Ganharemos em insfraestrutura? Com certeza como nunca antes visto nesse país. Haverá espaço na mídia para todas as modalidades? Sim, recheada de várias histórias de vida de muitas pessoas que passam dificuldades para praticar esporte. O Brasil será destaque no mundo todo? Sim, mas eu pergunto: E depois? Será que o esporte especializado cairá no esquecimento novamente?
Desde que conquistamos o direito de sediar as Olimpíadas não ouvi falar em política esportiva. Só ouço falar de transporte, vila olímpica, show de abertura, ginásios. Além de muito futebol, futebol e futebol de segunda-feira a segunda-feira.
Será que o governo não sabe que os outros esportes depende da abdicação de vários profissionais para existirem? Não sabe que a maioria dos clubes formadores de atletas ou fecharam as portas ou lutam para fazer um esporte, muitas vezes, “inexpressivo”? Não sabe que os grandes clubes na maioria das vezes ou são elitizados ou querem receber o atleta pronto para por sua marca? Não sabe que lei de incentivo é para quem tem nome? Não sabe que somente a tributação gasto com um árbitro equivale ao imposto pago por serviço de profissional autônomo?
Na minha opinião são essas questões que deveriam ser discutidas pelos nossos jornalistas. Como os ginásios no Brasil que são insuficientes, pequenos ou obsoletos. Por exemplo, o Mineirinho em Belo Horizonte está caindo aos pedaços, em cada evento precisar fazer uma maquiagem, tapar um buraco aqui, por mais cadeira ali, tapar o sol com a peneira.
Acredito que existe sim uma resistência da grande maioria dos jornalistas esportivos a outras modalidades. Mais tenho certeza, se esses jornalistas conhecessem a dificuldade de fazer esporte no Brasil no dia a dia. Eles iriam no mínimo ficar mais sensibilizados com o voleibol. Pois foi com muita organização e trabalho, que o voleibol e todos que trabalham nele diretamente ou indiretamente, conseguiu e está conseguindo quebrar um paradigma.
Torço para que o voleibol seja apenas a primeira modalidade a ter destaque fixo na grande mídia, abrindo portas para o handball, basquete, atletismo, ginástica, futsal, dentre outros. Torço mais do que isso, para que o poder público ajude os pequenos clubes, leve o esporte nas suas diversas modalidades para as escolas públicas, ajude financeiramente o atleta amador que se destaca e a sua família, invista em projetos; que não faça esporte só para obter votos, mas faça esporte para dar dignidade aos jovens.
Porque entre os diversos temas, os nossos candidatos à Presidente nunca discutem sobre políticas esportivas?
Parabéns BAND pela escolha. Vocês acertaram em cheio.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Veni, Vidi, Vinci
Li muitos comentários interessantes dos internautas em diversos sites sobre a conquista da Seleção Brasileira no Campeonato Mundial. Peguei os melhores comentários e teci uma colcha de retalhos que concordo em gênero, número e grau. A começar pelo título do post “Veni, vidi, vinci”, que é uma famosa frase latina (supostamente) proferida pelo general e cônsul romano Júlio César, que significa Vim, vi e venci. Nossa Seleção fez isso.
- COMENTÁRIOS DOS INTERNAUTAS RETIRADOS NA INTERNET -
Confesso que não agüento ver alguns jornalistas de quem nunca participou de competição esportiva ou sequer praticou alguma vez esporte na vida ficar dando uma de “TFP da mídia esportiva” ou “cassandras da moral e bons costumes” e condenar um profissional tão ilibado e respeitável como o Bernardinho.
De tanto vencer, o técnico Bernardinho, deixou de ser importante para alguns jornalistas, que sempre estão procurando uma desculpa para tirar o brilho de suas conquistas. Esses jornalistas talvez para conseguirem as inúmeras correspondências que têm recebido ficam ainda querendo condenar atitudes de técnico, aliás técnico que realizou um perfeito comentário a respeito de jornalistas mas não citou nomes, porém a carapuça parece que serviu.
Competência absurda a do Bernardinho, é impressionante o que esse cara fez e faz a frente da seleção de vôlei, parece simples manter uma seleção no topo, ninguém nem fala mais nisso, mas em qualquer esporte coletivo é muito difícil alguém se manter no topo, renovando, mudando atletas, pessoas jovens, coragem pra montar os times, teve o filho questionado e o cara tá lá, firme e forte. Ele, junto com esses caras são o maior orgulho do esporte coletivo no Brasil.
Posso garantir que o que essa seleção fez foi o melhor exemplo que poderia ser dado a todos os oprimidos do mundo: não tenha medo de violar as regras (morais, no caso) se elas são injustas e foram criadas propositalmente para serem injustas!!!
Se o Brasil tivesse ganho da Bulgária, ou nossa Seleção, ou a Cubana, estaria fora da final, resultado previamente conhecido pela Itália ao fazer o regulamento. Isso seria JUSTO????
A ÉTICA deve PRECEDER à JUSTIÇA???? Esses valores se equivalem???? Tudo que é JUSTO é LEGAL????
Situações injustas são aquelas que beneficiam uns em detrimento de outros através de procedimentos parciais. Isso foi feito pelo Brasil???? A Seleção Brasileira foi INJUSTA com alguma outra Seleção??? Com a búlgara, que também entrou com os reservas, e nem escalou líbero e levantador??? Ou com a cubana, que poderia ter sido eliminada antes e não ter chegado ao segundo lugar???
Será que existe coisa mais ANTIÉTICA e IMORAL que a INJUSTIÇA?!?!?!
JUSTIÇA foi o que aconteceu: Itália fora do pódio, Cuba fulminada por um Brasil soberaníssimo!!!
Eu não vi nenhuma manifestação da torcida BRASILEIRA FIEL condenando o Bernadinho, só vi condenação vinda da mídia – jornalistas, blogueiros… Quem acompanha a seleção de vôlei há pelo menos 30 anos e, principalmente, o trabalho do Bernardinho, percebeu claramente que ninguém sofreu mais com essa situação do que a própria equipe. A comemoração foi diferente. Eles tiveram a chance de aprender. E, como aprenderam. A vitória foi maravilhosa, não temos como avaliar as dificuldades por que esses jogadores e comissão técnica passaram. Vamos respeitar. No esporte se cresce também nas vitórias.
Alguns disseram que o Brasil optou pelo caminho mais fácil, eu penso o contrário o Brasil escolheu o caminho mais difícil. O que ocorreu sim, na minha opinião, foi um DRIBLE, bem dado, daqueles que marcaram um GOL.
Saiu Nalbert, muitos pensamos: e agora? fu... Saiu Ricardinho: vixxxe Maria, o cara é o melhor levantador do mundo. Saíram Gustavo e Serginho: agora fu... mesmo, como vai ser isso...Pôs o Giba no banco, pensamos o que passa pela cabeça desse cara gente!? Resultado! 10 anos ganhando tudo, passamos a Itália em Ligas Mundiais, igualamos em Campeonatos Mundiais, fora o ouro e a prata nas Olimpíadas. O time joga pra ser campeão. Conclusão o cara sabe montar equipe, escolher quem vai entrar no esquema que ele quer, sabe fazer todo mundo estar centrado nos objetivos propostos, e isso vai do assistente ao roupeiro do time. Fala sério: Bernardinho é o cara!
PARABÉNS A TODA FAMÍLIA DO VOLEIBOL POR ESSA CONQUISTA. DESDE O TRABALHO NAS CATEGORIAS DE BASE. A BAND E SPORTV PELA PARCERIA. PARA TODOS OS TORCEDORES QUE CONFIARAM E ACREDITARAM. SOMOS TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII. AO ÉDER, AO THIAGO ALVES, AO MAURICIO BORGES, AO DANTE QUE PARTICULARMENTE SOU MUITO FÃ, JOGA MUITO FÁCIL, MUITO SIMPLES, AO MURILO (precisar falar nada GRANDE MVP), AO RODRIGÃO (que fez um grande campeonato na minha modesta opinião), AOS GRANDES BRUNINHO E MARLON QUE SE COMPLETAM E QUE SUPERARAM UMA P. BARRA, AO VISSOTO, AO LUCÃO, AO SIDÃO, AO MÁRIO JUNIOR,AO JOÃO PAULO, AO BRAVO, AO ALAN, AO THEO, SEJAM BEM VINDOS AO TIME DE CAMPEÕES MUNDIAIS ADULTOS E ATÉ O PRÓXIMO TÍTULO. AO NOSSO CAPITÃO GIBA NOSSO AGRADECIMENTO ESPECIAL É POUCO. OBRIGADO, SELEÇÃO BRASILEIRA. GIOVANNI GÁVIO, ESCADINHA, GUSTAVO, NALBERT, GUSTAVO, CARLÃO, RENAN, ANDERSON, ANDRÉ NASCIMENTO, RICARDINHO, MARCELINHO, MAURÍCIO, DOUGLAS, MARCELO NEGRÃO, TANDE E TANTOS OUTROS.
- COMENTÁRIOS DOS INTERNAUTAS RETIRADOS NA INTERNET -
Confesso que não agüento ver alguns jornalistas de quem nunca participou de competição esportiva ou sequer praticou alguma vez esporte na vida ficar dando uma de “TFP da mídia esportiva” ou “cassandras da moral e bons costumes” e condenar um profissional tão ilibado e respeitável como o Bernardinho.
De tanto vencer, o técnico Bernardinho, deixou de ser importante para alguns jornalistas, que sempre estão procurando uma desculpa para tirar o brilho de suas conquistas. Esses jornalistas talvez para conseguirem as inúmeras correspondências que têm recebido ficam ainda querendo condenar atitudes de técnico, aliás técnico que realizou um perfeito comentário a respeito de jornalistas mas não citou nomes, porém a carapuça parece que serviu. Competência absurda a do Bernardinho, é impressionante o que esse cara fez e faz a frente da seleção de vôlei, parece simples manter uma seleção no topo, ninguém nem fala mais nisso, mas em qualquer esporte coletivo é muito difícil alguém se manter no topo, renovando, mudando atletas, pessoas jovens, coragem pra montar os times, teve o filho questionado e o cara tá lá, firme e forte. Ele, junto com esses caras são o maior orgulho do esporte coletivo no Brasil.
Posso garantir que o que essa seleção fez foi o melhor exemplo que poderia ser dado a todos os oprimidos do mundo: não tenha medo de violar as regras (morais, no caso) se elas são injustas e foram criadas propositalmente para serem injustas!!!
Se o Brasil tivesse ganho da Bulgária, ou nossa Seleção, ou a Cubana, estaria fora da final, resultado previamente conhecido pela Itália ao fazer o regulamento. Isso seria JUSTO????
A ÉTICA deve PRECEDER à JUSTIÇA???? Esses valores se equivalem???? Tudo que é JUSTO é LEGAL????
Situações injustas são aquelas que beneficiam uns em detrimento de outros através de procedimentos parciais. Isso foi feito pelo Brasil???? A Seleção Brasileira foi INJUSTA com alguma outra Seleção??? Com a búlgara, que também entrou com os reservas, e nem escalou líbero e levantador??? Ou com a cubana, que poderia ter sido eliminada antes e não ter chegado ao segundo lugar???
Será que existe coisa mais ANTIÉTICA e IMORAL que a INJUSTIÇA?!?!?!
JUSTIÇA foi o que aconteceu: Itália fora do pódio, Cuba fulminada por um Brasil soberaníssimo!!!
Eu não vi nenhuma manifestação da torcida BRASILEIRA FIEL condenando o Bernadinho, só vi condenação vinda da mídia – jornalistas, blogueiros… Quem acompanha a seleção de vôlei há pelo menos 30 anos e, principalmente, o trabalho do Bernardinho, percebeu claramente que ninguém sofreu mais com essa situação do que a própria equipe. A comemoração foi diferente. Eles tiveram a chance de aprender. E, como aprenderam. A vitória foi maravilhosa, não temos como avaliar as dificuldades por que esses jogadores e comissão técnica passaram. Vamos respeitar. No esporte se cresce também nas vitórias.
Alguns disseram que o Brasil optou pelo caminho mais fácil, eu penso o contrário o Brasil escolheu o caminho mais difícil. O que ocorreu sim, na minha opinião, foi um DRIBLE, bem dado, daqueles que marcaram um GOL.
Saiu Nalbert, muitos pensamos: e agora? fu... Saiu Ricardinho: vixxxe Maria, o cara é o melhor levantador do mundo. Saíram Gustavo e Serginho: agora fu... mesmo, como vai ser isso...Pôs o Giba no banco, pensamos o que passa pela cabeça desse cara gente!? Resultado! 10 anos ganhando tudo, passamos a Itália em Ligas Mundiais, igualamos em Campeonatos Mundiais, fora o ouro e a prata nas Olimpíadas. O time joga pra ser campeão. Conclusão o cara sabe montar equipe, escolher quem vai entrar no esquema que ele quer, sabe fazer todo mundo estar centrado nos objetivos propostos, e isso vai do assistente ao roupeiro do time. Fala sério: Bernardinho é o cara!
PARABÉNS A TODA FAMÍLIA DO VOLEIBOL POR ESSA CONQUISTA. DESDE O TRABALHO NAS CATEGORIAS DE BASE. A BAND E SPORTV PELA PARCERIA. PARA TODOS OS TORCEDORES QUE CONFIARAM E ACREDITARAM. SOMOS TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII. AO ÉDER, AO THIAGO ALVES, AO MAURICIO BORGES, AO DANTE QUE PARTICULARMENTE SOU MUITO FÃ, JOGA MUITO FÁCIL, MUITO SIMPLES, AO MURILO (precisar falar nada GRANDE MVP), AO RODRIGÃO (que fez um grande campeonato na minha modesta opinião), AOS GRANDES BRUNINHO E MARLON QUE SE COMPLETAM E QUE SUPERARAM UMA P. BARRA, AO VISSOTO, AO LUCÃO, AO SIDÃO, AO MÁRIO JUNIOR,AO JOÃO PAULO, AO BRAVO, AO ALAN, AO THEO, SEJAM BEM VINDOS AO TIME DE CAMPEÕES MUNDIAIS ADULTOS E ATÉ O PRÓXIMO TÍTULO. AO NOSSO CAPITÃO GIBA NOSSO AGRADECIMENTO ESPECIAL É POUCO. OBRIGADO, SELEÇÃO BRASILEIRA. GIOVANNI GÁVIO, ESCADINHA, GUSTAVO, NALBERT, GUSTAVO, CARLÃO, RENAN, ANDERSON, ANDRÉ NASCIMENTO, RICARDINHO, MARCELINHO, MAURÍCIO, DOUGLAS, MARCELO NEGRÃO, TANDE E TANTOS OUTROS.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Segundo eneacampeonato consecutivo à vista só no voleibol
Publico aqui mais um ótimo post do blog voleinatvabertaja só que dessa vez dedicado a Seleção Feminina. Infelizmente ainda não tive tempo de falar delas, nem consegui assistir aos jogos completos da primeira fase em São Paulo, que, assim como os meninos eneacampeões da Liga Mundial, buscam o nono título do Grand Prix. Antes de postar o texto falarei das minhas primeiras impressões. Pelo pouco que assisti dos jogos, as jogadoras brasileiras estão em ótima forma física e com bom volume de jogo. Deduzo, então, que a fase de preparação, tanto em saquarema quanto os amistosos na cidade de Natal e Maceió contra a Seleção do Japão e em Belo Horizonte contra a Seleção da Alemanha, foi muito bem feita e planejada pelo técnico José Roberto Guimarães e sua comissão técnica. E isso poderá ser o diferencial do Brasil na competição, pelo menos até o momento a preparação deu bons frutos: 3 vitórias e 1 derrota. Outra constatação é o bom desempenho da ponteira Jaqueline, se mantê-lo, apesar de ser cedo falar isto, será candidata a MVP da competição.
Hoje estarei ligado no jogo contra a Holanda, às 03h, na Band e amanhã contra a China também no mesmo horário e no mesmo canal. Após os dois jogos poderei me posicionar melhor. "Sempre que possível assisto os jogos na Band, pode até não possuir a melhor transmissão, mas valorizo porque é a emissora aberta que mais tem dado espaço para a Superliga."
POST DO BLOG voleinatvabertaja
Heeey… Primeiramente gostaria de pedir desculpas em nome de todas do blog pela demora para atualizar e principalmente por não termos avisado a tempo sobre os jogos Grand Prix que aconteceram aqui no Brasil, dias atrás!!! Desculpem nos! =(
Como a maioria já deve estar sabendo, o Grand Prix começou na última semana. E, assim como a seleção masculina, as meninas também buscam seu nono título! =D
A primeira etapa aconteceu aqui no Brasil, em São Carlos, nos dias 6,7 e 8 de agosto! Onde as meninas disputaram três jogos contra China Taipei (Taiwan), Japão e Itália respectivamente, vencendo os 2 primeiros, e infelizmente, perdendo o ultimo. Os jogos foram transmitidos pela Globo e pela Band!
No sábado encontrei um casal no ginásio com uma faixa bem legal: “O Brasil não é só o país do futebol. É do vôlei também!” (Anderson e Renata de São Carlos – SP).
As meninas estão agora em Macau para a próxima fase e os jogos acontecem nos dias 13,14 e 15 de agosto! Hoje nossa seleção venceu a Republica Dominicana por 3 sets a 0. E amanhã, 14/08, enfrentam a seleção Holandesa, às 03:00 (madrugada) de Brasília, com transmissão da Band e do Sportv.
Mais informações vocês podem encontrar no site da FIVB!
Até mais,
Heloá e Lívia.
Siga também nossa campanha no twitter: @voleitvabertaja
FOTO COM SHEILA: Alexandre Arruda/CBV
FOTO COM CARTAZ: Divulgação/oVolei
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